terça-feira, 26 de junho de 2012

Estado d'Alma I

Hoje, vigésimo sexto dia do mês de Junho do ano da graça de dois mil e doze, está demasiado calor para escrever algo sério sobre qualquer assunto. Sendo assim, ficam aqui alguns devaneios, ou estados de alma, como alguns gostam de chamar aos pequenos desabafos do dia-a-dia.

Na próxima quinta feira, começa mais um passeio do PTG - um grupo de entusiastas ingleses que tem por hábito vir a Portugal passear de comboio. Este ano, perante as dificuldades levantadas por alguns intervenientes, o passeio é mais curto e sem tantas mudanças de material motor. Mesmo assim, e caso não existam mais imprevistos, o grupo de entusiastas irá a:
- 5ª feira: Guimarães, Leixões, Plataforma de Cacia, Coimbra,
- 6ª feira: Coimbra, Caldas da Rainha, Praias Sado, Poceirão, Entroncamento,
- sábado: Entroncamento , Torre das Vargens, Badajoz, Elvas, Entroncamento,
- domingo: Entroncamento, Alcácer, Porto de Sines, Lisboa, Entroncamento.

Numa altura em que os maquinistas estão em greve,inclusivé à condução comboio histórico, questiona-se o comum dos mortais "porque razão não acaba o governo com estes protestos, que apesar de perfeitamente legítimos estão a originar supressões nos serviços regionais"? A resposta é simples: as greves interessam ao governo, na medida em que são a desculpa ideal para suprimir serviços deficitários, como os regionais do Oeste, Minho e Algarve.

Por causa da greve, consta que o comboio histórico vai ser traccionado pela locomotiva diesel 1424, que seguiu hoje para a Régua. A ver vamos ....

http://www.flickr.com/photos/29620467@N06/7450060472/

Nota 1: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.
Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Linha do Vouga - Que futuro?

O jornal LABOR, publicou na sua edição de ontem, um artigo muito interessante sobre a modernização de parte da linha do Vouga, com reconversão para via larga.

"Vouguinha precisa de 68 milhões para continuar a circular

Estudo sobre a Linha do Vouga propõe serviço privado, que assegure o transporte até Espinho em 30 minutos e até ao Porto numa hora

Um estudo sobre a viabilidade da Linha do Vouga estima que serão necessários 68 milhões de euros para adaptar o traçado às intenções dos autarcas do Entre Douro e Vouga. O objetivo dos presidentes de câmara de S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira é alargar a bitola da linha, de forma a ligá-la à Linha do Norte, permitindo, assim, a viagem direta entre Azeméis e Porto.

A análise encomendada pela Área Metropolitana do Porto à empresa TRENMO (Transportes, Engenharia e Modelação) prevê uma série de investimentos que aumentam a velocidade máxima do comboio até aos 90 Km/hora e reduzem o tempo de viagem entre Azeméis e Espinho a apenas trinta minutos, tornando a linha mais atrativa aos passageiros. Assume também que o capital a injetar nas obras de conversão para via larga, eletrificação e sinalização eletrónica será privado e surgido no âmbito de uma concessão.

Os técnicos da TRENMO consideram “essencial” a conversão da Linha do Vouga em via larga, de forma a fazer a ligação com a Linha do Norte. Contudo, devido à complexidade do traçado (“extremamente sinuoso”), será necessário construir nove variantes para reduzir a extensão do mesmo em 1.380 metros. Na zona junto à estação de Paços de Brandão, aconselham mesmo uma “intervenção mais profunda”, nomeadamente a construção de um túnel de 850 metros (“para corrigir uma curva de raio extremamente reduzido em zona urbanizada”) e de um novo viaduto sobre a A1. Estudou-se ainda a possibilidade de reduzir a cota da estação de Santa Maria da Feira, de maneira a torná-la mais próxima do centro da cidade, mas o custo desta operação desviou os técnicos para o apeadeiro “Cavaco”, que, devido a uma localização “mais estratégica”, deve tornar-se na estação principal do concelho da Feira.

De maneira a tornar a linha mais funcional, a TRENMO sugere a instalação de duas ou três linhas de 80 metros cada em Paços de Brandão, Feira, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, para a realização de cruzamentos, parqueamento de material circulante e construção de plataformas de passageiros com abrigos ajustados ao comprimento.

Propõe-se também obras de estacionamento ao longo da linha, que deverão ser assumidas pelos municípios. Da conversa com os respetivos autarcas, concluiu-se ser possível fazê-lo em S. João da Madeira, Arrifana, Faria, Couto de Cucujães, Cavaco e Oliveira de Azeméis, sendo que o estacionamento nestes parques deve ser gratuito para os utilizadores do comboio.

A ligação da Linha do Vouga à Linha do Norte, permitindo a chegada do comboio até ao Porto em apenas uma hora, deve ainda ser feita através do apeadeiro de Silvalde, o que significa que o troço deixa de prosseguir para Espinho-Vouga, efetuando paragem na estação de Espinho da Linha do Norte.

Privatização é “fundamental”

O volume de investimento – 68 milhões de euros – necessário à conversão da Linha do Vouga é justificado pela ausência de uma revitalização profunda do traçado nos últimos 100 anos. A faixa de proteção, por exemplo, nunca foi alargada e “a construção proliferou desordenada e demasiado próxima da linha”, justificam os autores do estudo.

A TRENMO acredita na viabilidade financeira da Linha do Vouga, assim que estas obras forem concluídas e o novo serviço iniciado. Estima, por exemplo, a captação de 50% do transporte individual de e para o Porto em cinco anos, assim como uma boa percentagem do transporte coletivo rodoviário. A empresa compara a Linha do Vouga à Linha de Guimarães, que aumentou o número de passageiros de 300 mil para cerca de dois milhões ao ano, depois de ter sofrido uma intervenção semelhante que a ligou aos Urbanos do Porto. Para atingir estes valores, é, contudo, assumida como “fundamental” a privatização do serviço, pelos alegados ganhos de eficiência.

O tarifário a aplicar na nova linha dependerá dos cenários que o privado venha a implementar – número de circulações diárias, por exemplo – mas a TRENMO prevê valores 20% superiores aos praticados nos Urbanos do Porto.

O estudo sobre a viabilidade do Vouguinha no troço Oliveira de Azeméis-Espinho-Porto foi entregue recentemente pelos autarcas do Entre Douro e Vouga ao Secretário de Estado das Obras Públicas que, de acordo com Castro Almeida, terá manifestado “abertura, interesse e simpatia pelo projeto”. Para o presidente da câmara de S. João da Madeira, o estudo “comprova a viabilidade económica da ligação ferroviária entre Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira, Espinho e Porto”.

A TRENMO é uma empresa criada a partir de um spin-off do conhecimento desenvolvido na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FCUP). O professor Álvaro Costa é o fundador e presidente do conselho de administração da empresa.

Por: Anabela S. Carvalho"



Não me vou pronunciar sobre dados de procura potencial de passageiros, mas vou tecer alguns comentários sobre a solução técnica.
Concordo que a mudança de bitola, de via estreita para via larga e a consequente ligação directa à linha do Norte potencia em muito a diminuição de tempos de percurso, visto que elimina os indesejados transbordos.
No entanto esta opção implica também uma rectificação do traçado, com correcção de curvas e a construção de variantes, isto é, de traçados alternativos.
Para permitir a utilização de comboios eléctricos é ainda necessário que se coloque catenária, o que encarece em muito a obra, mas permite uma poupança em material circulante (que teria que ser misto ou a diesel) e simplifica as operações, visto que a mesma composição pode fazer o trajecto todo.

Como é obvio, esta obra terminaria algures no município de Oliveira de Azemeis, mas permitia melhorar a mobilidade nos municípios de S. João da Madeira e de Santa Maria da Feira.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lisboa: o vandalismo nos eléctricos e elevadores da Carris


O jornal de distribuição gratuita Metro, publicou na sua edição de ontem um artigo sobre o vandalismo nos eléctricos e elevadores da Carris. Bem sei que para algumas pessoas este tipo pintura é considerada de "arte urbana", mas o problema não é propriamente esse. O que se condena é o facto de que quem faz isto, não ser severamente punido. Não o é, porque mesmo que seja apanhado em flagrante delito, o crime é considerado de categoria "menor", não havendo por isso sequer qualquer tipo de pena severa associado.

Por esta altura já o leitor mais atento se perguntou a si próprio, "porque raio não limpam aquilo"? A resposta é simples: "limpam, mas na noite seguinte está outra vez igual".
Idêntico resultado têm as limpezas efectuadas ao material circulante nas linhas ferroviárias suburbanas de Lisboa.
A CP gasta milhares de euros a limpar o que meia dúzia de inergumenos suja em minutos ... e nem as composições do Metropolitano de Lisboa escapam ...

Nos elevadores da Carris, existe ainda um outro problema: o material circulante "dorme" na rua, isto é, não existe qualquer tipo de instalação fechada onde se possa guardar este material.
Lavra, Glória e Bica não dispõem de instalações fechadas e vigiadas. Colocar um policia junto de cada elevador durante a noite teria obviamente custos elevadíssimos.

No entanto, num ponto todos estamos de acordo: alguma coisa tem que ser feita, nem que seja criar legislação que permita à justiça punir de forma severa quem destrói o património de todos nós.

Metro de Lisboa - Prolongamento da Reboleira


Como é do conhecimento público, o Metropolitano de Lisboa tem em curso a obra de expansão da Linha Azul entre a estação de Amadora-Este (terminus) e à estação da Reboleira (obra denominada "Empreendimento Reboleira") .

Pela consulta de informação constante no processo da declaração de impacto ambiental, verifica-se que o actual túnel da Linha Azul já terminava por baixo das instalações da antiga Bombardier, isto é, a cerca de 250 metros da estação ferroviária da Reboleira.



Sendo assim, a pergunta é "porque razão não se avançou logo com a construção dos 500 metros de túnel restantes"? Destes 500 metros, 105 correspondem ao cais da estação da Reboleira, pelo que parece evidente que na altura (2004) teria havido vantagem em concluir todo o troço entre Amadora-Este e Reboleira.

Recordo que em Maio de 2004 abriu à exploração o troço Pontinha – Amadora Este na Linha Azul, com duas novas estações, Alfornelos e Amadora Este.

domingo, 17 de junho de 2012

Os passeios do PTG - 2006

Desde 1998 que, de uma forma mais ou menos regular, um grupo de entusiastas ingleses vem a Portugal realizar passeios pela ferrovia nacional.
Como sabem, em Portugal ainda circulam locomotivas da série 1400, cujas 10 primeiras unidades foram construídas em Inglaterra.
As nossas 1800 também têm origem britânica, visto que são uma derivação da "Classe 50".

Sendo assim, os passeios do PTG (Portuguese Traction Group) são normalmente realizados por este tipo de material.

As imagens que se seguem, ilustram alguns dos passeios realizados em Portugal, em 2006.



comentário do autor: "1456 Estremoz 28-01-06 13833 0900 Tomar-Estremoz"

comentário do autor: "2567 Tomar 29-01-06 13840 0900 Tomar-Entroncamento"

comentário do autor: "2567 Pampilhosa 29-01-06 13841 0947 Entroncamento-Pampilhosa"


comentário do autor: "1444 Entroncamento 30-01-06 13833 0900 Tomar-Estremoz"

comentário do autor: "1442 Guimaraes 30-01-06 13818 1635 Guimaraes-Entroncamento"

comentário do autor: "1935 Regua 06-10-2006 13845 0933 Coimbra-Pocinho"



Linha do Douro, 06-10-2006 - fotos de João Cunha @ Transportes XXI

fotos de Daniel Costa @ Transportes XXI

comentário do autor: "Os ingleses são formidaveis!! Desta vez com mais uma iniciativa a Serpins com as locomotivas 1960, atravessando Coimbra pela Av. Emidio Navarro.
A gaita desta máquina é do melhor, e impôs mais respeito do que a polícia !...
Loc.1963, 07.10.2006"
fonte: http://www.flickr.com/photos/28488383@N05/3416060132/

no Ramal da Lousã (PTG 2006) - fonte: João Cunha @ Transportes XXI

em Coimbra (PTG 2006) - fonte: João Cunha @ Transportes XXI

em Serpins (PTG 2006) - fonte: João Cunha @ Transportes XXI

comentário do autor: "1963 Serpins 7-10-06 13841 0924 Coimbra-Serpins"

comentário do autor: "1564 Coruche 08-10-06 13842 0930 Lisboa Oriente-Neves Corvo"


comentário do autor: "8th October 2006, Beja, Portugal, 1564"
fonte: http://www.facebook.com/pages/PTG-Tours-rail-and-culture/204220329621459


João Marques @ Youtube


João Marques @ Youtube

MarquesAnt @ Youtube


MarquesAnt @ Youtube



Andrew @ Youtube





Nota 1: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.
Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

sábado, 16 de junho de 2012

Os passeios do PTG - 2009

Desde 1998 que, de uma forma mais ou menos regular, um grupo de entusiastas ingleses vem a Portugal realizar passeios pela ferrovia nacional.
Como sabem, em Portugal ainda circulam locomotivas da série 1400, cujas 10 primeiras unidades foram construídas em Inglaterra.
As nossas 1800 também têm origem britânica, visto que são uma derivação da "Classe 50".

Sendo assim, os passeios do PTG (Portuguese Traction Group) são normalmente realizados por este tipo de material.

As imagens que se seguem, ilustram alguns dos passeios realizados em Portugal, em 2009.


31 Janeiro - Porto Campanhã
fonte: http://www.flickr.com/photos/bantam61668/6303727886/


31 Janeiro - Celbi (Louriçal)
fonte: http://www.flickr.com/photos/bantam61668/6303207949/

31 Janeiro - Celbi (Louriçal)
fonte: http://www.flickr.com/photos/bantam61668/6303205279/

01 Fevereiro - Tomar
fonte: http://www.flickr.com/photos/bantam61668/6303233871/


01 Fevereiro - Ramal da Siderurgia
fonte: http://www.flickr.com/photos/bantam61668/6303745900/

01 Fevereiro - Praias Sado
fonte: http://www.flickr.com/photos/bantam61668/6303757044/

02 Fevereiro - Faro
fonte: http://www.flickr.com/photos/bantam61668/6303225623/

comentário do autor: "2nd February 2009, Faro, Portugal, 1913"
fonte: http://www.facebook.com/pages/PTG-Tours-rail-and-culture/204220329621459

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Os passeios do PTG - 2010

Desde 1998 que, de uma forma mais ou menos regular, um grupo de entusiastas ingleses vem a Portugal realizar passeios pela ferrovia nacional.
Como sabem, em Portugal ainda circulam locomotivas da série 1400, cujas 10 primeiras unidades foram construídas em Inglaterra.
As nossas 1800 também têm origem britânica, visto que são uma derivação da "Classe 50".

Sendo assim, os passeios do PTG (Portuguese Traction Group) são normalmente realizados por este tipo de material.

As imagens que se seguem, ilustram alguns dos passeios realizados em Portugal, em 2010.

29 Janeiro - Lisboa Linha Matinha
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5948221146/

29 Janeiro - Alcântara Terra
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5948221916/

fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5948223824/

comentário do autor: "CP 1971 PTG na Pampilhosa 30/01/2010"

comentário do autor: "30-01-2010 Locomotivas Diesel nº1971 e 1437, Comboio especial do PTG em Quintãs."

30 Janeiro - Figueira da Foz (Porto)
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5959132950/

30 Janeiro - Figueira da Foz (Porto)
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5959132950/

31 Janeiro - Leixões
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5947636033/

31 Janeiro - Darque (Ramal de Mercadorias)
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5948192484/

31 Janeiro - Valença
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5948198398/

01 Fevereiro - Aregos
fonte: hhttp://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5947608419/

01 Fevereiro - Tua
fonte: http://www.flickr.com/photos/38339202@N00/5947610415/

comentário do autor: "1st February 2010, Tua, Portugal, 1413"
fonte: http://www.facebook.com/pages/PTG-Tours-rail-and-culture/204220329621459


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Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

domingo, 10 de junho de 2012

Comboio especial Vila Meã a Caldas da Rainha (04 Junho 2010)


No dia 04 de Junho de 2010 realizou-se um comboio especial entre as estações de Vila Meã (Linha do Douro) e Caldas da Rainha (Linha do Oeste).
Este comboio foi composto por três unidades diesel triplas (UTD's) da série 0600. Estas automotoras foram construídas pela SOREFAME, tendo entrado ao serviço em 1979. Têm uma capacidade máxima de cerca de 300 lugares, podendo atingir uma velocidade de 120 km/h.

As imagens que se seguem ilustram a passagem deste comboio por três locais da Linha do Norte.

comentário do autor: "CP 0618+0609+0613 | São Félix da Marinha | 13816 | 04.06.2010
Comboio especial de passageiros nº 13816 (Livração - Caldas da Rainha) em aproximação à estação de Espinho, alugado para um passeio de alunos de um colégio de Vila Meã"


comentário do autor: "UTDs 618, 609 e 613 | 13816 | Mogofores
As UTDs 618, 609 e 613 a efectuar um comboio especial para levar miúdos de Vila Meã em passeio até às Caldas da Rainha. Uma imagem pouco comum na Linha do Norte."

comentário do autor: "CP 0613+0609+0618 | Pampilhosa | 13857 | 04.06.2010
Comboio especial de passageiros nº 13857 (Caldas da Rainha - Vila Meã) após partida da estação da Pampilhosa, alugado para um passeio de alunos de um colégio de Vila Meã"

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Comboios especiais realizados por UTE's do Serviço Regional

http://www.flickr.com/photos/fabiodrpires/7187870248/

No passado dia 08 de Junho de 2012, realizaram-se dois serviços especiais responsabilidade da CP Regional: Caíde (Linha do Douro) a Castelo Branco e Oliveirinha (Linha da Beira Alta) a Sete Rios (Lisboa). Em ambos os serviços foram utilizadas unidades triplas eléctricas (UTE's) da série 2240, que normalmente asseguram os serviços regionais e cuja lotação é cerca de 260 lugares.

Estas automotoras, remodeladas em 2004 a partir das unidades da série 2200, não são obviamente o material ideal para viagens longas (Caíde a Castelo Branco são 800 km e Oliveirinha a Lisboa são 600 km), devido ao desconforto e à posição dos bancos. Como alternativa podiam ter utilizado uma composição de locomotiva e carruagens Sorefame, por exemplo tipo IC 2ª classe, cuja capacidade é de cerca de 80 lugares.


Como nota de rodapé fica a informação que no serviço de Caíde foram utilizadas as unidades 2262, 2269 e 2294. De Oliveirinha partiram as unidades 2244, 2283 e 2289.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Comboio Presidencial (IV)

No âmbito do Congresso Anual Europa Nostra, a decorrer em Lisboa entre 29 de Maio e 2 de Junho, a Fundação Museu Nacional Ferroviário (FMNF) promoveu uma viagem entre Cais do Sodré e Cascais para o Grupo do Património Industrial, a bordo da recentemente restaurada Carruagem Restaurante do Comboio Presidencial Português.

Para os entusiastas, foi mais uma oportunidade de registar para memória futura, uma circulação no mínimo invulgar, entre as estações de Lisboa Santa Apolónia, Alcântara Terra, Alcântara Mar e Cais do Sodré.

A Europa Nostra junta e representa cerca de 250 organizações não governamentais, 150 organizações associadas e 1500 membros individuais provenientes de 50 países.

As imagens que se seguem ilustras estas marchas, traccionadas pelas locomotivas English Electric 1413 e 1427.



Na Av. 24 de Julho - foto de Francisco Marques @ facebook

Na Linha de Cascais (Alcântara-Mar) - foto de Francisco Marques @ facebook

Em Alcântara-Mar - foto de Francisco Marques @ facebook

Cais do Sodré, Carlos Correia @ facebook

Cais do Sodré, Carlos Correia @ facebook

Em Belém - foto de Bernardo Rafael @ facebook


Cruz Quebrada, Carlos Correia @ facebook

Na Linha de Cascais - foto de Bernardo Rafael @ facebook





Em São João, na viagem de regresso a Lisboa Santa Apolónia - foto de Francisco Marques @ facebook

comentário do autor: "1427 (e 1413 à cauda) - Sto. Amaro (02/06/2012)"



imagens de Francisco Marques @ facebook



Comboio Especial 13591 composto por locomotiva diesel CP 1413+Carruagem Presidêncial a passar pelo Estoril com destino a Cascais
imagens de Gonçalo Magalhães @ facebook




Marcha 27533 (CP 1427) @ Estoril
imagens de Gonçalo Magalhães @ facebook




Marcha 27534 (CP 1427 + Carruagem Presidencial + CP 1413) a passar pelo Monte Estoril, com destino a Alcântara-Mar
imagens de Gonçalo Magalhães @ facebook



Veja também
Comboio Presidencial (III), Comboio Presidencial (II), Comboio Presidencial (I)

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Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.