quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Os passeios do PTG - 2007

Desde 1998 que, de uma forma mais ou menos regular, um grupo de entusiastas ingleses vem a Portugal realizar passeios pela ferrovia nacional.
Como sabem, em Portugal ainda circulam locomotivas da série 1400, cujas 10 primeiras unidades foram construídas em Inglaterra.
As nossas 1800 também têm origem britânica, visto que são uma derivação da "Classe 50".

Sendo assim, os passeios do PTG (Portuguese Traction Group) são normalmente realizados por este tipo de material.

As imagens que se seguem, ilustram alguns dos passeios realizados em Portugal, em 2007.
28 Janeiro - Santa Comba Dão
fonte: http://www.flickr.com/photos/40025/6235767636/

autor: Tiago Ferreira via Luso Carris
(ao PK 256 da Linha do Sul, com um especial do PTG - 05 Outubro 2007)

autor: Tiago Ferreira via Luso Carris
(ao PK 270 da Linha do Sul, com um especial do PTG - 05 Outubro 2007)

comentário do autor: "1558 Vale do Peso 06-10-07 13835 0907 Lisboa Oriente-Marvao Beira"


Nota 1: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.
Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

domingo, 23 de setembro de 2012

Comboio da Liberdade - 03 Outubro 1998


Para comemorar o 40º aniversário da viagem histórica realizada pelo General Humberto Delgado entre o Porto e Lisboa, foi organizado pela Fundação Humberto Delgado, com o apoio da CP, um comboio que ligou a estação de São Bento a Santa Apolónia.
Este comboio, denominado "Comboio da Liberdade" pretendeu evocar a calorosa recepção que o General Humberto Delgado teve na cidade do Porto e também na sua chagada a Lisboa.

Numa altura em que a ditadura de Salazar ainda não estava desgastada pela guerra em África, a candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República foi uma "lufada de ar fresco" e uma esperança para todos os resistentes anti-fascismo.
Fortemente controlada pela PIDE (Polícia política do regime de Salazar), a campanha eleitoral decorreu em clima de grande euforia, pois o povo (os mais cultos - leia-se os que sabiam ler e escrever) via no General uma esperança de deitar abaixo o regime opressor do ditador que desde 1926 governava o país.


em Lisboa Santa Apolónia
fonte: José Luis Covita

 no Entroncamento
fonte: Jaime Amaro

Nota 1: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.
Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Linha do Sul - Acidente com o Rápido (13 Setembro 1954)





Fez ontem 58 anos que ocorreu na Linha do Sul, entre Pereiras e Sabóia, o acidente ferroviário mais grave até essa data (13/09/1954).
O comboio semi-directo, também conhecido como "Rápido do Algarve", constituído pela locomotiva, furgão, três carruagens de 3ª classe, restaurante e duas carruagens de 1ª classe, partira de Vila Real de Santo António às 13h16, tendo hora prevista de chegada ao Barreiro às 20h36.


Cerca das 16h30, entre as estações de Pereiras e de Santa Clara – Sabóia, no sítio das Covas (Km 261,427), a máquina “descarrilou arrastando o furgão e as duas carruagens de terceira classe imediatas. A segunda carruagem, entrando pela primeira, cortou-a completamente ao meio, galgando ambas uma barreira de mais de três metros de altura. Em baixo, estendia-se uma grande vala, com 10 a 12 metros, onde mais tarde, foram encontrados cadáveres, para ali projectados”. Foi desta forma que o jornal “O Século” descreveu o acidente.


Numa época em que as comunicações eram difíceis, os meios de socorro demoraram algumas horas a chegar ao local. O número exacto de vitimas mortais e de feridos nunca foi conhecido, graças ao poder oculto da censura.

No relatório do inquérito ao acidente (publicado na Gazeta dos Caminhos de Ferro) pode ler-se que o acidente ficou a dever-se a "uma conjugação momentânea de vários factores”, principalmente, “ao chanfro da cabeça do carril ter atingido um limite perigoso e ao facto do verdugo do aro da roda dianteira direita do bogie ter um desgaste muito acentuado”, a que se juntou a velocidade de circulação próxima do limite máximo (60 km/h), as irregularidades da curva, oscilações anormais do material circulante, entre outros.
"




Nota 1: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.

Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Metro de Lisboa - Intervalo entre Comboios (4)


Já por diversas vezes aqui escrevi que o serviço do Metropolitano de Lisboa se tem vindo a degradar, quer com o alargamento do intervalo entre comboios, a redução da velocidade de circulação ou a redução de carruagens por comboio.
No inicio do ano, por imposição governamental e na ânsia de reduzir custos de exploração, a administração do Metropolitano de Lisboa "ordenou" que a circulação em todas as linhas fosse efectuada à velocidade máxima de 45 km/h. Esta redução de 15 km/h na velocidade máxima deveria significar uma poupança de energia, mesmo que isso significasse mais tempo de percurso entre as estações.

Como é óbvio, em percursos curtos, esta redução não se nota, mas se fizermos as contas verificamos que as nossas deslocações na rede do Metropolitano de Lisboa demoram agora mais 25% do que quando a velocidade máxima era de 60 km/h.
Por exemplo, na linha Vermelha, onde todos os troços estava à velocidade máxima, nota-se bem que o comboio vai "muito devagar" ....

Para agravar o desincentivo à utilização do transporte público, o Metropolitano de Lisboa mantém por longos períodos as escadas rolantes e elevadores "fora de serviço".
Quando questionados sobre este assunto, remetem-nos para "respostas padrão" que nada dizem ou esclarecem sobre as questões concretas colocadas.

Nota 1: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.


Os passeios do PTG - 1999

Desde 1998 que, de uma forma mais ou menos regular, um grupo de entusiastas ingleses vem a Portugal realizar passeios pela ferrovia nacional.
Como sabem, em Portugal ainda circulam locomotivas da série 1400, cujas 10 primeiras unidades foram construídas em Inglaterra.
As nossas 1800 também têm origem britânica, visto que são uma derivação da "Classe 50".

Sendo assim, os passeios do PTG (Portuguese Traction Group) são normalmente realizados por este tipo de material.

As imagens que se seguem, ilustram alguns dos passeios realizados em Portugal, em 1999.

31 Janeiro em Nine - Jorge Monteiro @ Facebook

24 Abril, Régua

24 Abril, Pinhão


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Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Os passeios do PTG - 2004

Desde 1998 que, de uma forma mais ou menos regular, um grupo de entusiastas ingleses vem a Portugal realizar passeios pela ferrovia nacional.
Como sabem, em Portugal ainda circulam locomotivas da série 1400, cujas 10 primeiras unidades foram construídas em Inglaterra.
As nossas 1800 também têm origem britânica, visto que são uma
derivação da "Classe 50".

Sendo assim, os passeios do PTG (Portuguese Traction Group) são normalmente realizados por este tipo de material.

As imagens que se seguem, ilustram alguns dos passeios realizados em Portugal, em 2004.


comentário do autor: "A Bombardier 1962 a frente das Sorefame com destino Porto com um especial do PTG. (Jan 04)"





PTG 2004 em Viana do Castelo - Mário Mesquita


Nota 1: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.
Nota 2: as fotos que ilustram este artigo estão identificadas com o nome do autor e quando aplicável, com a referência onde foram encontradas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Uma espécie de "idiossincrasia" da ferrovia nacional


Os leitores mais atentos deste blog já devem ter reparado que nos meses de Julho e Agosto, a quantidade de artigos publicados foi consideravelmente inferior ao "normal". Essa diminuição da produtividade deve-se essencialmente ao pouco "tempo livre" para a escrita de algo de útil e interessante.

Mas, o mais importante das últimas semanas foram mesmo algumas viagens realizadas de comboio, pelas linhas que ainda sobrevivem aos cortes e supressões de circulações.

Sobre estas viagens (na minha terra) terei oportunidade de escrever com mais detalhe, sobressaindo desde já um pormenor muito curioso e que deixo aqui, para reflexão: de que forma são contabilizados os passageiros nas viagens nos comboios regionais? À partida, eu diria que os dados de ocupação são obtidos a partir das vendas de bilhetes ... sendo a venda feita por um sistema informatizado, as estatísticas devem ser imediatas .... mas como são contabilizados os bilhetes vendidos a bordo dos comboios? E os passageiros que têm a sorte de não encontrar o revisor?
Ah, isso não acontece ... dirão alguns leitores ... pois é ... comigo aconteceu por diversas vezes ... depois não se esqueçam de dizer que "no apeadeiro de Alegria não entra ninguém" .... entrar até entra, mas ter o azar de encontrar o revisor e adquirir bilhete, isso já é outra conversa ....

Nota 1: neste exemplo, a CP não facturou 3 bilhetes de ida e volta entre Alegria e Pocinho.

Nota 2: o título original deste artigo era "Estado d'Alma III", no seguimento de Estado d'Alma II e
Estado d'Alma I.

Nota 3: a imagem que ilustra este artigo é da autoria de André Lourenço e pode ser encontrada aqui:
http://www.flickr.com/photos/59422929@N02/7849835324/

Nota 4: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.