O jornal de distribuição gratuita Metro, publicou na sua edição de ontem um artigo sobre o vandalismo nos eléctricos e elevadores da Carris. Bem sei que para algumas pessoas este tipo pintura é considerada de "arte urbana", mas o problema não é propriamente esse. O que se condena é o facto de que quem faz isto, não ser severamente punido. Não o é, porque mesmo que seja apanhado em flagrante delito, o crime é considerado de categoria "menor", não havendo por isso sequer qualquer tipo de pena severa associado.
Por esta altura já o leitor mais atento se perguntou a si próprio, "porque raio não limpam aquilo"? A resposta é simples: "limpam, mas na noite seguinte está outra vez igual".
Idêntico resultado têm as limpezas efectuadas ao material circulante nas linhas ferroviárias suburbanas de Lisboa.
A CP gasta milhares de euros a limpar o que meia dúzia de inergumenos suja em minutos ... e nem as composições do Metropolitano de Lisboa escapam ...
Nos elevadores da Carris, existe ainda um outro problema: o material circulante "dorme" na rua, isto é, não existe qualquer tipo de instalação fechada onde se possa guardar este material.
Lavra, Glória e Bica não dispõem de instalações fechadas e vigiadas. Colocar um policia junto de cada elevador durante a noite teria obviamente custos elevadíssimos.
No entanto, num ponto todos estamos de acordo: alguma coisa tem que ser feita, nem que seja criar legislação que permita à justiça punir de forma severa quem destrói o património de todos nós.
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