domingo, 9 de setembro de 2012

Uma espécie de "idiossincrasia" da ferrovia nacional


Os leitores mais atentos deste blog já devem ter reparado que nos meses de Julho e Agosto, a quantidade de artigos publicados foi consideravelmente inferior ao "normal". Essa diminuição da produtividade deve-se essencialmente ao pouco "tempo livre" para a escrita de algo de útil e interessante.

Mas, o mais importante das últimas semanas foram mesmo algumas viagens realizadas de comboio, pelas linhas que ainda sobrevivem aos cortes e supressões de circulações.

Sobre estas viagens (na minha terra) terei oportunidade de escrever com mais detalhe, sobressaindo desde já um pormenor muito curioso e que deixo aqui, para reflexão: de que forma são contabilizados os passageiros nas viagens nos comboios regionais? À partida, eu diria que os dados de ocupação são obtidos a partir das vendas de bilhetes ... sendo a venda feita por um sistema informatizado, as estatísticas devem ser imediatas .... mas como são contabilizados os bilhetes vendidos a bordo dos comboios? E os passageiros que têm a sorte de não encontrar o revisor?
Ah, isso não acontece ... dirão alguns leitores ... pois é ... comigo aconteceu por diversas vezes ... depois não se esqueçam de dizer que "no apeadeiro de Alegria não entra ninguém" .... entrar até entra, mas ter o azar de encontrar o revisor e adquirir bilhete, isso já é outra conversa ....

Nota 1: neste exemplo, a CP não facturou 3 bilhetes de ida e volta entre Alegria e Pocinho.

Nota 2: o título original deste artigo era "Estado d'Alma III", no seguimento de Estado d'Alma II e
Estado d'Alma I.

Nota 3: a imagem que ilustra este artigo é da autoria de André Lourenço e pode ser encontrada aqui:
http://www.flickr.com/photos/59422929@N02/7849835324/

Nota 4: este blog não representa qualquer organização, empresa ou tendência ferroviária. É apenas e só um espaço de opinião.

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