Já aqui tinha referido que, por determinação superior (leia-se do Governo da nação), o Metropolitano de Lisboa (ML) tinha reduzido o número de carruagens em circulação na Linha Verde, bem como aumentado o intervalo entre comboios.
Segundo consta, alguém bem colocado na cadeia de comando do Governo deste rectângulo à beira-mar plantado, decidiu ir sentir no corpo o sufoco das viajens em hora de ponta no ML. Este ilustre passageiro ordenou à administração da empresa que aumentasse de imediato o número de comboios em circulação na referida linha.
Passado um mês, parece que o ML aumentou em duas unidades triplas o número de composições que diariamente asseguram o transporte de cerca de 500.000 (sim, isso mesmo - meio milhão) de clientes da Linha Verde.
Sendo assim, estão minimizados os impactos da medida tomada em Fevereiro, no conforto dos gabinetes, por gente que nunca viajou no ML e que mandou reduziu de quatro para três o número de carruagens por comboio em operação na Linha Verde.
Segundo consta, alguém bem colocado na cadeia de comando do Governo deste rectângulo à beira-mar plantado, decidiu ir sentir no corpo o sufoco das viajens em hora de ponta no ML. Este ilustre passageiro ordenou à administração da empresa que aumentasse de imediato o número de comboios em circulação na referida linha.
Passado um mês, parece que o ML aumentou em duas unidades triplas o número de composições que diariamente asseguram o transporte de cerca de 500.000 (sim, isso mesmo - meio milhão) de clientes da Linha Verde.
Sendo assim, estão minimizados os impactos da medida tomada em Fevereiro, no conforto dos gabinetes, por gente que nunca viajou no ML e que mandou reduziu de quatro para três o número de carruagens por comboio em operação na Linha Verde.
*corrigido o nome*
ResponderEliminarPergunto eu, que conhecimento tem o Estado sobre a empresa para ordenar medidas tão específicas como seja quantos comboios ou quantas carruagens circulam? Podem exigir (e bem) que a despesa seja cortada e aí (conhecendo o ML como conheço) é medida que só´peca por ser tardia em mais de duas décadas.
Agora, levanto aqui uma questão à qual nunca vi resposta: Em que documento ou conversa está explicito que o Governo refere ONDE é que o Metropolitano de Lisboa tem que cortar com a especificidade que o direcção da empresa afirma?
É que o discurso da direcção da Metropolitano de Lisboa parece-me em tudo similar ao de ANA PORTELA ainda esta semana sobre o corte nas remunerações dos maquinistas e revisores da CP - Comboios de Portugal.
Em parte concordo consigo, quando afirma que o governo não tem conhecimento para ordenar medidas especificas. No entanto "consta" que existe uma equipa que trabalha afincadamente na racionalização do transporte público na zona de Lisboa. Foi desta equipa que saiu a ideia de encerrar o ML às 21:00 (entre outras). Mas uma coisa é certa: composições de 6 carruagens à noite e fins de semana foi um verdadeiro desperdício de dinheiro, durante anos. Colocar composições de 4 motoras na linha verde foi igualmente um desperdício de energia.
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