terça-feira, 11 de novembro de 2014

CP investiga vídeo de mulher estranha à empresa a conduzir comboio

A propósito das "boleias em cabines" .... o video e a sra. que se vê no vídeo (Halima Abboud).




CP investiga vídeo de mulher estranha à empresa a conduzir comboio

A CP anuncia que vai reportar às autoridades um vídeo divulgado na Internet em que uma mulher, que não é funcionária da empresa, aparece alegadamente a conduzir um comboio alfa.  
  
A empresa admite, em comunicado enviado à agência Lusa, haver dificuldades na "confirmação da veracidade" das imagens, que terão sido gravadas através de um telemóvel, assim como na "identificação do comboio específico, data e viagem em que tal situação poderá, eventualmente, ter ocorrido". 
  
Assim, a CP decidiu "reportar a situação às autoridades competentes para que sejam conduzidas as necessárias averiguações", nomeadamente para confirmar a situação e identificar as circunstâncias e as pessoas envolvidas. 
  
"Após as devidas averiguações, não deixará de retirar as devidas consequências dos factos apurados", garantiu a empresa, numa resposta escrita, na qual adianta ter conhecido ao final da tarde desta segunda-feira as imagens que "parecem apontar para a presença de um elemento estranho à empresa na cabine de condução de um comboio Alfa Pendular, aos comandos da composição".   
  
Na pesquisa efectuada, a CP indicou que a colocação inicial do vídeo terá sido em 2011, "embora a sua disseminação só tenha ocorrido hoje".  
  
A empresa lembrou a existência de regulamentos internos que proíbem a "presença de elementos estranhos à tripulação dos comboios em cabines de condução, excepto se devidamente autorizados".   
  
"O acesso e permanência às cabines de condução só é permitido mediante apresentação de documentação específica para o efeito. O não cumprimento destas determinações constitui infracção passível de consequências disciplinares graves ou outras de contornos diferentes, que se venham a revelar adequadas aos factos apurados", sublinha a CP.

fonte: RR

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CP não conseguiu confirmar se realmente se trata de um Alfa Pendular que fez a viagem entre Lisboa e Porto e garantiu ao DN que vai "reportar esta situação às autoridades competentes".


Uma atriz e modelo colocou um vídeo no You Tube no qual diz estar a conduzir um comboio Alfa Pendular entre Lisboa e Porto, a 220 km/hora. As imagens foram colocadas no site a 2 de dezembro de 2011, mas no Facebook de Halima Abboud aparece como tendo sido partilhado hoje.
No vídeo de dois minutos, Halima Abboud explica a que velocidade está a viajar e que está a caminho do Porto num Alfa Pendular. As CP desconhecia as imagens e assegurou ao DN que "após as devidas averiguações, não deixará de retirar as devidas consequências dos factos apurados".
"Considerando que as características das imagens provocam dificuldades na confirmação da veracidade das mesmas, bem como na identificação do comboio específico, data e viagem em que tal situação poderá, eventualmente, ter ocorrido, a CP vai de imediato reportar esta situação às autoridades competentes para que sejam conduzidas as necessárias averiguações que possam permitir confirmação desta ocorrência e identificação das circunstâncias e pessoas envolvidas", explicou a porta-voz da CP, Ana Portela. Este tipo de comboios existe noutros países.
Realçou ainda que "o acesso e permanência às cabines de condução só é permitido mediante apresentação de documentação especifica para o efeito". Por isso, caso a regra não tenha sido respeitada "constitui infração passível de consequências disciplinares graves ou outras de contornos diferentes, que se venham a revelar adequadas aos factos apurados".

fonte: DN
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Chama-se Halima Abboud a cidadã brasileira que aparece a conduzir um comboio Alfa Pendular a 220 Km/hora num vídeo divulgado no YouTube e no seu Facebook. A "maquinista" é actriz e modelo e, segundo as informações que coloca no Facebook, vive entre o Brasil e Portugal.

A CP apresentará uma queixa ao Ministério Público (DIAP).

A cidadã brasileira incorre num crime de “condução perigosa”, cuja pena máxima é a inibição de conduzir. Se viver no Brasil e as autoridades portugueses requererem que seja constituída arguida, esta terá o direito a calar-se, não divulgando quem foi o maquinista, mas se for inquirida como testemunha terá o dever de falar, embora as consequências de um eventual “esquecimento” sejam praticamente nulas.

Ou seja, muito dificilmente a CP poderá saber qual dos maquinistas que habitualmente conduzem o Alfa Pendular (há cerca de uma centena com “carta de condução” para aquele tipo de comboio) autorizou a entrada na cabina da actriz brasileira e a deixou sentar-se aos comandos.

Nas imagens do vídeo nota-se que o comboio vai no sentido Lisboa-Porto e que o troço onde este circula é entre Pampilhosa e Aveiro, o único onde o Alfa Pendular pode atingir os 220 Km/hora.

Apesar da forma divertida como a mulher conduz o comboio, sem prestar atenção aos comandos nem à linha (claramente mais interessada em falar para a câmara do telemóvel), os passageiros não estavam propriamente expostos a um grande risco. O Convel – computador de bordo de controlo de velocidade – actuaria de imediato caso a velocidade permitida fosse ultrapassada. E se este tivesse que fazer algum afrouxamento, o próprio sistema frenava o comboio, caso o maquinista não o fizesse.

Aquele troço - e exactamente por ser onde os comboios circulam a maior velocidade -, também não tem quaisquer passagens de nível e está vedado em ambos os lados da via, sendo improvável o surgimento de qualquer obstáculo.

Para além de um maço de tabaco, não há mais nada que identifique o dia, a hora e o número do comboio em que o vídeo foi feito, tudo indicando que foi o próprio maquinista que fez a filmagem. Na segunda-feira, a CP divulgou um comunicado em que afirma que, “após as devidas averiguações, não deixará de retirar as devidas consequências dos factos apurados”.

Na pesquisa efectuada, a CP indicou que a colocação inicial do vídeo terá sido em 2011, “embora a sua disseminação só tenha ocorrido hoje [segunda-feira]”.

A empresa lembrou a existência de regulamentos internos que proíbem a “presença de elementos estranhos à tripulação dos comboios em cabinas de condução, excepto se devidamente autorizados”.

Entre os maquinistas é grande a consternação pelo sucedido. Comentam nas redes sociais, e em grupos fechados destes profissionais, que tal prejudica a classe e dá uma imagem negativa da empresa.
 
fonte: Público

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